O penúltimo episódio desta temporada do Minas da Gente chega em Carmo da Mata, cidade do Centro-Oeste de Minas. Seu Luiz Moacir abre o programa contando sobre a Festa do Rosário na cidade. Ele é capitão Mor do Congado e fala sobre sua fé, humildade e como chegou a esse posto importante na festa. Fomos até a Cachoeira da Forquilha, que segundo o jornalista e historiador Ricardo, é o marco histórico da primeira sesmaria de Carmo da Mata. Segundo Ricardo, a história de Carmo da Mata tem mais de 200 anos. Antes habitado por indígenas Cataguases, assim como toda a região, o local passou a ser habitado por desbravadores para construção do caminho novo da Picada de Goiás. Nessa região também houve o assassinato, por parte da Coroa Portuguesa, de indígenas e de negros quilombolas. Carmo da Mata é uma típica cidade que começou no entorno de uma igreja. É uma cidade histórica, com 42 casarões inventariados. Conta ainda com três prédios tombados: o prédio do Fórum, o Grupo Escolar Silviano Brandão, e a estação ferroviária. E por falar em estação de trem, conhecemos também a empresária e artista plástica Cláudia Notini. Ela cresceu ao redor da estação ferroviária e hoje mantém um Armazém que pertenceu ao seu avô. O Armazém Notini hoje é um restaurante, e na época do seu avô o local se chamava Casa Notini, e era um armazém de secos e molhados que atendia, além de moradores da cidade, pessoas que iam e vinham de trem. Ali ao lado da estação conhecemos um lugar bem interessante: a Garagem do Automóvel, que é como um museu de carros antigos. Impressionante a quantidade de veículos: vários Cadillac, carros da década de 1910, carros nunca rodados, e vários outros veículos cheios de história. Quem nos guiou no local foi o guia Marcos, que contou que pessoas de várias partes do Brasil vão até o local conhecer.