Em um dos primeiros episódios da oitava temporada do Cinematógrafo, aprendemos sobre a importância vital que o movimento cineclubista mineiro teve para o Brasil. Nesse contexto, um nome foi constantemente citado, se destacando como o grande pólo dessas atividades: o CEC. O Centro de Estudos Cinematográficos (ou CEC) teve como grande fruto de sua primeira geração uma extensa produção de pensamento crítico, podemos pensar em figuras como Cyro Siqueira. Não demorou, porém, para que o campo intelectual se concretizasse no campo da prática e, com a segunda geração de “cequistas”, tivemos a formação de cineastas cineclubistas, entre eles Carlos Alberto Prates Correia. Para falar um pouco dos diversos temas que atravessam a peculiar trajetória do diretor montes clarense - o norte de Minas mítico, o ir e o vir, o espaço mortífero e a visada política e libertadora do erótico, para citar alguns - o programa Cinematógrafo, da Rede Minas, conta com a participação do cineasta e curador Ewerton Belico.