No episódio de hoje, o nosso convidado Renato Silveira do programa Cinefonia, da Rádio Inconfidência, retorna às origens do cinema independente americano com a Nova Hollywood e a criação do Sundance Institute, para refletir, também, sobre seu estado atual, de grandes prêmios e sucesso de público, nas mãos de produtoras especializadas, como a A24 e a Blumhouse. A liberdade proporcionada pela ausência da tirania dos grandes executivos e das preocupações comerciais gerou propostas mais arriscadas e experimentais baseadas nas sensibilidades únicas de seus autores. Podemos, assim, chamar esse cinema americano, que leva uma vida paralela e ambivalente à Hollywood, de um cinema autoral. O famigerado termo “indie”, uma abreviação do termo inglês “independent”, se tornou quase um gênero, quando personagens disfuncionais e narrativas mais contemplativas de ritmo muito próprio ganharam forma nas obras de grandes nomes como Quentin Tarantino, Jim Jarmusch, Greta Gerwig e Chloé Zhao.